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sábado, novembro 25, 2006

2 Fast 4 Setúbal



Uma das maneiras de promover o ensino nas escolas e de dar matéria duma maneira deveras interactiva (sem contar com a mítica "aula de educação sexual prática") é sem dúvida as Visitas de Estudo.

Terça Feira (21 de Novembro) foi um dia dessas tais míticas visitas de estudo (há um ano que não se participava numa).

A viajem pra lá foi agradável, numa camioneta alugada da Rodoviária de Lisboa e ao bom som de Editors / Eagles of Death Metal / Motorhead entre outros. (As músicas vieram separadamente do aluguer da camioneta)

Quando chegámos ao nosso destino, parecia que tinhamos chegado a uma universidade que só era nos dada a conhecer através de histórias que pescadores sadinos contavam na tasca num dia de trovoada. (Portas automáticas ala Super-Mercado / Entrada á Centro de Saúde / Porteiros Fardados prontos a enfardar ao minimo de comução na entrada / ...)

Claro que os momentos cómicos não faltaram. Até vieram em demasia.

Começou logo ao principio, depois de termos descido da camioneta. Um simpático idoso veio ter connosco e abordou-nos com a seguinte pergunta: "Mas donde é que esta mocidade toda vem?" (eramos 4 turmas, por isso compreendo a confusão do senhor).

Fomos para um auditório, onde depois duma seleção árdua e precisamente justa. (por turmas. "Eu sei que sou injusto".)

Alocámonos nas respectivas filas do grupo e foram-nos dado cartões (que pareciam de utente, que fazia mais sentido, já que aquilo parecia mesmo um centro de saúde) para saber de que grupo somos.

E quem é que veio falar connosco, senão o Manda-Chuva, o Director da Universidade. Ele fez um fast-foward naquilo sobre a conversa do costume: Os cursos / etc etc etc.

O que mais impressionou foi o que aconteceu aseguir: Eles tavam a dar um lanchinho para a gente comer agora de manhã. Verdade seja dita, que eu fiquei muito céptico sobre se "aquilo" que eles me deram era comestível ou não. Por momentos pensei que se calhar íria-me dar super poderes, mas depois destruí esse sonho devido a ver já pessoal a comer e a não acontecer nada. Se calhar só o meu é que era especial, mas com a sorte que eu tenho, era demasiado improvável. Decidi guardar o tal manjar para mais tarde.

E chegou a hora da primeira viajem para o mundo dos tecnológicos de informática! Claro que não fiquei muito impressionado, pois todos os tipos de pessoas que nós vemos nos desenhos animados sobre universidades têem, afinal, fundamento verdadeiro. Começamos a interagir com o primeiro guia da nossa viagem na sala de robótica. Era o vosso marrão normal. Depois de explicações tediosas e alguns Níveis de Bónus, fomos embora.

Segunda Sala (aka sala de treino de MacGuyvers ou "Laboratório de Automação, Controlo e Intrumentação"). Esta sim, uma sala com algum interesse para o cidadão comum. Ensinou que, com algumas centenas limões se pode carregar uma bateria de telemóvel e como fazer colunas de aparelhagem apartir de pratos de plástico que faziam inveja ao DJ Testa. Também deu para jogarmos um bocado de "Jogo do Galo Mecânico 3.2 beta edition" (versão só de 1 jogador).
E saí de lá, com, talvez, uma opinião diferente sobre esta visita. Como eu estava muito errado.

Estávamos a sair, quando de repente deu-me a fome (não só a mim, mas também a outros...). Deixaram-nos sentar e comer "aquilo" que nos deram no ínicio desta aventura fantástica. Claro que, quando eu abri o saco, vi uma espécie de "wannabe croissant de fiambre". Fiz-me de valente e dei uma dentada, e que por acaso estava bom. Comi, e depois virei-me po sumo. "Sumo da Sumol... Laranja... Não deve ter nada de errado..". Pois... Nada de errado, a não ser que não gostem do sabor a laranjas podres. Até me veio as lágrimas aos olhos de tanta emoção.

Terceira sala ("Jogos de Engenho"). O que é que se pode dizer ... É aquela parte dos jogos de vídeo em que nos espetam com um puzzle que pode demorar 55 anos ou 5 minutos, dependendo de pessoa para pessoa. Pensem nisso, mas multiplicado por 5. Talvez porque as instruções estavam mal ou porque faltavam peças. Mesmo assim, senti a necessidade de passar 10 minutos num puzzle que não tinha solução.

Quarta Sala ("Laboratório de Electrotecnia"). Sala marcada pela velocidade alucinante com que o guia falava connosco. Nada mais a dizer.

12h00 --> SIM! Hora de Almoço! Talvez porque significava não fazer nada durante umas boas duas horas e comer talvez uma boa refeição. Mais uma vez, demasiado optimismo.
"Senhas grátis... ok. Deve ser bom." e fui para a fila de almoço. "Self Service? Boa..." e peguei num tabuleiro e meti-lhe uma toalha de papel por baixo. Peguei num saco com talheres e passei para a estação seguinte.
O que eu vi espero nunca mais ver na minha vida, e fiquei marcado para toda a vida. Não consigo entrar num refeitório agora.
Vi uma espécie de carne que parecia ser mutante. "Ok... Faz-se um esforço." e peguei no prato que continha aquela aberração. "Também tem batatas fritas e arroz. Já não passo fome. Vá lá.". Estação seguinte: Sobremesas. Retirei logo uma salada de frutas e nem pensei mais no assunto. Ultima estação: Bebidas.... ok, só tinha uma bebida: sumo de fruta enlatada. "Que treta."
Sentei-me na ultima mesa que estava vazia (algumas cadeiras estavam partidas, por isso deve ser onde o "pessoal da pesada" fica). Senti-me logo bué deprimido.
Acabado a aventura no refeitório, fomos para a associação de estudantes. Numa maneira assim muito resumida, era tipo o covil de um mauzão dos filmes do James Bond, menos o jacuzzi e as moças jeitosas (mesa de ping pong, máquinas de salão, duas mesas de matraquilhos e uma mesa de bilhar).

Quinta Sala ("Simulador de Voo")... Ok. Não curto muito aviões, mas ainda deu para ver o pessoal a fazer "drifts", "burnouts" e arrebentar pneus.

Sexta Sala ("Laboratório de Informática"). Sala do Azar. Concurso para ver que grupo conseguia desmontar e montar um PC em menos tempo. Team Sexta entrou em acção, mas o nosso PC estava viciado.
Sétima "Sala" ("Stands Interactivos dos cursos"). Barraquinhas a falar dos cursos e tal. Recebemos um porta-chaves de plástico reciclado. Nada mal.

Oitava sala (Auditório nº2 "Encerramento") Bem, demos os cartões e tal. Agradecimentos se seguem, tal como o preenchimento dum formulário. Adeus, Boa Noite, beijinhos á familia.

Autobus Ride nº2 ("Esta Viagem mete o KIT a um canto"). Talvez pedrados dos sumos que nos deram, talvez do cansaço, uma coisa é certa: Pareciamos uns vândalos descontrolados. Ao principio, estava a ouvir Foo Fighters / Editors novamente / etc quando fui bruscamente interrompido por clássicos da música portuguesa: Dunas / Cinderela / Noddy e Jardim da Celeste. Claro que parei imediatamente e fiquei a ouvir o jovem a cantar. Um jovem estava demasiado contente para o meu gosto, mas quando abordado para se juntar ao outro para cantar, acobardou-se.
Claro que a ajuntar á festa, brincadeiras tipo fazer "Lua Cheia" no vidro da camioneta, que chocou muita gente.

E foi assim o caminho todo até devolta á base. (THE END)


Ed's Notes : Peço desculpa pelo atraso deste post, mas pelo tamanho já compensa pela semana passada e esta.

domingo, novembro 12, 2006

Cooking for dummies


À uns quantos meses, começaram a duvidar e a gozar sem piedade (e sem piada também....pelo menos para mim) com as minhas espectaculares habilidades na cozinha (ok, se calhar tou a exagerar, mas sei fazer torradas!...é de louvar).
Fiz então quase uma promessa a mim, à tal pessoa que gozava impiedosamente da minha fraca aptidão, e ao meu próprio estômago, que iria aprender a cozinhar bem até ao Verão (erro estúpido, claramente isso era algo impossível).

Comecei pela incrível e corajosa tarefa de descascar uma batata. O que correu muito bem! Ok, nem por isso, posso dizer que ficava quase sempre com uma espécie de paralelepípedo feito de batata (e demorava um tempinho para cada uma, posso dizer que se começasse a descascar por alturas do jantar, acabava ainda a tempo do almoço do dia a seguir).

Após tal horrível experiência e quase a desistir, quando a tal pessoa que gozava da impiedosamente da minha fraca aptidão mostrou-me isto. Que acabou por mudar....... nada, eu fiquei na mesma, mas prontos, esta parte do texto era só para o post ficar maior.

Ganhando cada vez mais confiança na cozinha (os meus treinos eram acompanhados pela música "Eye of the tiger"), experimento então inventar uma cena nova, que enfim, saiu tão bem que só de pensar nisso apetece-me arrancar o estômago com um alicate, e posso dizer também que isso arruinou todo o respeito enquanto cozinheiro perante a tal pessoa que gozava impiedosamente da minha fraca aptidão, que fez questão de espalhar a tal minha experiência por toda a gente (obrigado!). O mais estranho foi que houve gente que ainda disse "isso até deve ser bom", mas eu nem vou dizer o que era.

Depois de mais esse episódeo e ainda de outros, acabei por desistir vergonhosamente, falhei no meu objectivo e devia ter vergonha eu sei.

As lições que este texto transmite é que :

- Deixem a arte cozinhar para quem sabe;
- Nunca digam "ah e tal queres ver como até sou capaz", porque não, não são capazes
- Não tentem escrever textos com piada quando não têm nada para dizer, depois acabam por escrever coisas como esta.
- Valorizem todo o tipo de restaurantes, eles existem para nos ajudar, são nossos amigos.

ps.: Ganhei uma admiração tão grande por pessoas como o Chefe Silva, que até tenho um poster dele no quarto.....ou então talvez não tenha.

sábado, novembro 04, 2006

Concurso: Ganha uma Paly Station

Qual não é o meu espanto, quando ao folhear o glorioso folheto do Jumbo (folhear o folheto..... excelente) vejo que eles têm um enorme Concurso com montes de prémios e entre os quais uma enorme PALY STATION. Ao ler aquilo fiquei logo cheio de vontade de participar pois caraças, eu tenho uma PlayStation, agora uma PALY STATION, nem no melhor dos meus sonhos.

Apresento agora a prova (cliquem na imagem para a aumentar):
Depois comecei a pensar, ou a PALY STATION é daquelas dos indianos (e daí está explicado o nome) ou é mesmo uma consola completamente nova (ya, pois.....).
De qualquer das maneiras, aproveitem e participem, pois uma máquina destas não é qualquer dia, e mesmo que não ganhem aquele fruto da maravilhosa tecnologia (ou será de um gajo que se enganou a escrever?) pode sempre ganhar o tal presunto que também lá tá.